Zero Real Marginal (ZRM) - Monopólio

A gente se cobra demais
Por problemas que a gente
Não é capaz de resolver
Sozinho e tenta ficar em paz,
Consigo mesmo e mesmo se consigo
Eu volto atrás e sempre
Esqueço esqueço como faz.
Em seu caminho pode aparecer,
No desbaratino até o amanhecer,
Espinho da rosa pode até sofrer,
Domino demônios antes de perceber,
Filho bastardo pago pra correr,
Sentido contrário, prato pra comer,
Cuspido, escarrado pelo pai também,
Traído por vários e ta sem ninguém (vem).
Ouro de tolo e daí? Ahh! Jedi nacional!
Olho no teste outro no cash
A puta desce eu não passo mal...
Assalto mental, usando
A acensção em tese,
E passo ser a prova viva da
Existência marionette...

Meu sorriso, cadê? Não sei,
Pergunte à quem roubou
Descreve o semblante, faça juz doutor
Cada um cada qual
Deus, oxalá, krishna e buda
Se vale é a intenção
E não quem julga

Mental, tortura, autonomia?
Rota de fuga,
Existência além da crença, ciência...
Faz a sua busca
Enquanto na terra em um
Corpo carne
E osso no jogo faço esboço
Passo a limpo
E quero minha fatia do bolo

Parece pecado se na balada
Eu não quero beber
E nem ser cobrado por uma
Taça de vinho rose
Foda-se,
Me sinto livre, eu posso escolher,
Foda-se!
Foda-se!
Se eu não oferecer qualquer
Perigo ou risco
A vida de alguém
Levanta a mão climatizando o som,
Levanta a mão climatizando o som,
Levanta a mão climatizando o som,

Por pouco se rendem...
Por pouco caixão...

Não sou tudo mão sou nada...
Nem herói, nem vilão
Nem ateu, nem cristão
Nem polícia, nem ladrão
Nem locão, nem normal
Nem falso, nem original
Três cabeças, três palavras

Zero real marginal..